Setor movimenta R$ 16 bi por ano e gera mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos
O mercado de cavalos galopa. Atualmente, o setor emprega 3 milhões de pessoas por ano, nas áreas de produtos veterinários e laboratoriais, exposições, reproduções, transferências de embriões, leilões e feiras. A estimativa é da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), entidade que possui cerca de 14 mil associados. Os números são duas vezes maiores em relação aos da indústria automobilística, que empregou 1,3 milhão de pessoas em 2016, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Surgimento de haras, de plantel de animais, e eventos como leilão, competições, concursos de marchas e cavalgadas é sempre crescente. A força do setor é percebida pela chegada de cerca de 145 novos associados por mês, à ABCCMM. Eles são responsáveis por cuidar de 600 mil animais reservados para a reprodução pelo país, sendo que metade está em Minas. Em 2016, o manga-larga marchador esteve presente em 301 leilões, frente a 271 em 2015. Os valores arrecadados com a venda de 6.782 produtos – entre animais, embriões, óvulos e coberturas – chegaram a R$ 121,2 milhões.
OUTRAS RAÇAS – No Brasil existem 26 raças de cavalos. Cada uma delas tem seus padrões e sistema de seleção realizada pelo criador, que direciona sua formação de acordo com seus interesses hípicos (trabalho, esporte ou lazer). A estimativa é que o mercado movimentou, incluindo a venda direta de animais, R$ 273 milhões, em 2016. Dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontam que o país tem o terceiro maior rebanho equino do mundo. Com cerca de 5,8 milhões de animais, perde em quantidade apenas para a China, com 6, 8 milhões de cabeças, e o México, com 6,3 milhões.