Por Ti Rei |||||
Após alguns encontros, os integrantes da comitiva foram escolhidos a dedo, como deve ser. Eram amigos e conhecidos há tempos. A escolha feita com cuidado. A convivência de nove dias e nove noites seria agradável, mas muitas das vezes penosa e permanente. É preciso companheirismo, entrosamento, compreensão, sabedoria, como diz o Carlinhos: “Dias de chuva fazem bem pra alma. Uai, só tenho esta vida e não sei até quando. É que ficamos velhos cedo demais. E sábios, tarde demais”.
Sete Lagoas, Campo Alegre do Carão, Barra do Riachão, Fazenda da Barra do Zeca LL, Leonardo Bruno e Camila no Curralinho, Igreja de Pedra do Sr Álvaro, Rancho do Juninho Cipó, tinham ficado para traz. E ali, naquelas trilhas serpenteando a Serra, seguiam vendo a vida sempre aprendendo, e a cabeça guardadora de muitas lembranças deixadas.
Sítio Segredo do Gilson em Congonhas do Norte foi o pouso daquela noite. De assunto combinado com muita facilidade na decisão até o amanhecer, o tempo foi de curto passar, ou seja, foi ligeiro. Seus olhos pousaram imaginativos sobre a cruz recém formada por chapéus, fazendo as costumeiras orações antes da partida. E em antes que montaram, chegam Naran, Eder, Márcio Madureira, Wiliam, Nilberto e o Mano, que foram ao encontro da comitiva.
Deixando Congonhas para trás, a tropa pedia rédeas. Sem apertar o passo, o Rodrigo, montado no 57, animal de estima, cavalgava sempre atento, e em seu rosto se desenhou um sorriso enquanto matutava…
Algumas horas bem dilatadas, entraram em Costa Sena. Logo avistaram o casarão despontado entre árvores da fazenda Santo Antônio. Assim que atravessaram o Rio Paraúna, entraram em terras da Fazenda, município de Presidente Kubitschek. Wender, Meire, Théo Madureira, José Theodomiro Madureira, nascido em 30 de novembro de 1944, com muitos causos pra contar, Márcio Madureira, receberam a Comitiva.
Terminado os últimos preparativos, fizeram as costumeiras orações na capela da Fazenda. Selmo, Edimar, Naran, João Paia, Márcio, juntaram à comitiva. O destino agora é o Sitio Vó Noca, em Cubas. Assim que atravessarem o Rio Andrequicé, seguiam de olho. O sol sem permissão de aparecer escondido pelas nuvens que passavam ligeiras. Rapha, Marcy, Dercy, Cleves, Vitor receberam a Comitiva.
No ouro dia foi aquela serviçama prazerosa de encabrestar e raspar os animais para cavalgarem a derradeira marcha. Valentina, Bráulio, Juliano, Juninho juntaram à Comitiva. Após as despedidas, o Deus acompanhe, a Comitiva deixou o Sitio Vó Noca. No final da tarde, Datas finalmente, registro na Matriz do Divino, finalizando na propriedade do Jean Karllo e Emanuelly.
Participaram desta: Jean, Karllo, Matheus, Alice, Juju, Zeca, Ti Rei, Gabriel, Ambrósio, Andresão, João Pedro, Vitor, Léo Chofer, Juninho Cipó, Rodrigo, Márcio, Edmar, Matheus Henrique, Felipe, Diego Kabana, Selmo, Bráulio; Cleves no apoio. Cavalgada cheia de tudo aquilo que nos faz bem. Muito honrado por participar. Selas ajeitadas na Selaria Sete não causam machucadura.
Vou cavalgando, pedaços de mim vou deixando…
