Por Marcelo Guimarães, editor do Portal TEMPO VERDE |||||
Ser produtor rural é uma atividade nobre. Muitos abraçam a atividade como um propósito de vida. E hoje, devido a distância das fazendas dos centros urbanos, falta de opção de diversão e reduzido contato social, tem sido um desafio despertar nas novas gerações o interesse em darem continuidade legado dos pais e avós. O campo não é apenas uma herança, e sim uma oportunidade viável, moderna e recompensadora para construir um futuro. Em busca de melhores salários e outras atividades disponíveis na cidade, a tendencia dos jovens é fazer outras escolhas profissionais que não é a de produtor rural. Também pela modernidade e vida social mais variada nos centros urbanos. O que pode ser feito para que jovens filhos de pecuaristas e agricultores permaneçam no campo?
Famílias, instituições e governo precisão mostras ao jovem que o campo não é sinônimo de atraso. E como fazer: Investir em práticas modernas de manejo, como agricultura de precisão, irrigação automatizada e uso de drones. Introduzir soluções tecnológicas que tornem as tarefas mais eficientes e menos braçais. Incentivar o acesso dos jovens a cursos técnicos e superiores voltados para o agronegócio, como engenharia agronômica, zootecnia e gestão rural. Estruturar planos de sucessão que tornem o jovem um participante ativo da gestão da propriedade. Criar modelos de divisão de lucros, garantindo que eles vejam o retorno financeiro do trabalho rural. Incentivar o jovem a ser um empreendedor rural autônomo, sem depender das políticas públicas do governo, encorajando projetos complementares, como turismo rural e produção de orgânicos.